Nas últimas semanas um assunto vem chamando a atenção de todos e preocupando muito, o surto de Microcefalia. Pouco tinha escutado sobre microcefalia e resolvi entender um pouco melhor do que se trata e dividir com vocês. É impressionante como nos últimos anos as doenças estão aparecendo com mais frequência e é assustador demais.
Microcefalia é uma condição neurológica rara em que a cabeça da pessoa é significativamente menor do que a de outros da mesma idade e sexo. Microcefalia normalmente é diagnosticada no começo da vida e é resultado do cérebro não crescer o suficiente durante a gestação ou após o nascimento.
Crianças com microcefalia tem problemas de desenvolvimento. Não há tratamentos para a microcefalia, mas tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e qualidade de vida. A microcefalia pode ser causada por uma série de problemas genéticos ou ambientais. É uma doença muito grave, que não tem cura, e a criança que a possui pode precisar de cuidados por toda a vida, sendo dependente para desempenhar várias necessidades.
As crianças com microcefalia podem ter graves consequências, tais como: atraso mental, déficit intelectual, paralisia, convulsões, epilepsia, autismo e rigidez nos músculos.
As causas da microcefalia podem incluir doenças genéticas ou infecciosas, exposição a substâncias tóxicas ou desnutrição. A grande preocupação hoje é com o Zika Vírus, que de acordo com algumas pesquisas realizadas recentemente está sendo responsável pelo aumento dos casos de microcefalia no Brasil.
O Ministério da Saúde informou no dia 24 de novembro (2015) que já foram notificados 739 casos suspeitos de microcefalia em 160 cidades de nove estados do país. A principal hipótese para o surto continua sendo o contágio por Zika Vírus – identificado no Brasil pela primeira vez em abril.
O maior número de ocorrências ocorreu em Pernambuco – 487. O zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a dengue e o chikungunya. Até o momento, não há nenhum tipo de tratamento disponível para a fase aguda da infecção por zika vírus, que dura cerca de três dias. O Ministério da Saúde orienta que grávidas ou mulheres que pretendem engravidar tenham “cuidado redobrado” para evitar infecções virais.
Os principais sintomas são febre baixa e manchas pelo corpo (exantema). Caso a relação do vírus com a anomalia na gravidez seja confirmada, o ministério afirma que vai “trabalhar ainda mais na prevenção e no combate ao mosquito transmissor”.
Achei um vídeo na internet muito esclarecer sobre o assunto e recomendo a todos. Para assistir, clique AQUI.
Fontes: Site Minha Vida // Tua Saúde // G1