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Na semana passada o fim da política do filho único na China chamou atenção de todos, com a nova lei o casal poderá ter filhos. A decisão foi tomada depois de 30 anos da política de apenas um filho.

Desde o final de 2013 a China já adota medidas de relaxamento do controle de natalidade. Apesar das mudanças, pesquisas mostraram que o número de chineses que querem ter o segundo filho ficou abaixo do esperado.

A política do filho único na China entrou em vigor entre 1979 e 1980. O objetivo era reduzir os problemas de superpopulação da China. A política foi vitoriosa e especialistas afirmam que se a política não tivesse existido hoje a população da China estaria em torno de 1,7 bilhão de habitantes.

Um dos efeitos secundários dessa política do filho único é o envelhecimento da população. Em 2012, pela primeira vez em décadas, a população em idade ativa caiu. Além disso, o país sofre um descompasso entre o número de homens e mulheres. A preferência tradicional por filhos homens levou a um alto índice de abandono de meninas em orfanatos, a abortos seletivos de acordo com o sexo do feto e até casos de infanticídio feminino.

Segundo especialistas a mudança para dois filhos não será notada imediatamente na população, afinal de contas é preciso uma mudança cultural já que a política do filho único estava em vigor há 30 anos.

A nova determinação do governo chinês trouxe uma discussão à tona que é o controle de natalidade como política governamental. Durante a semana passada assisti alguns programas discutindo sobre um possível controle de natalidade no Brasil para controle do índice de pobreza. Qual a sua opinião?

Acho um assunto muito delicado e continuo acreditando que o problema do nosso país está realmente na educação. É impossível promovermos qualquer mudança sem educação.

G1.com.br

Fonte: G1