Você já disse mil vezes que a tomada é perigosa, já brigou com o seu filho e já o impediu, por diversas vezes, de colocar o dedo na entrada de energia. Todo o esforço parece não surtir efeito algum, pois a criança ri, ou fica séria ou chora, mas volta a repetir o mesmo comportamento perigoso.
São raras as famílias que não passam por um problema semelhante. Perto dos dois anos de idade, quando as crianças estão mais agitadas, é comum que mostrem interesse por algumas coisas especificas, façam bagunça e criem pequenas obsessões por objetos perigosos dentro de casa.
Neste período, a comunicação com os pequenos tende a se tornar mais complicada e os pais, muitas vezes, se sentem culpados por não conseguir fazer com o filho obedeça. “Onde será que eu estou errando?”, é a primeira dúvida que surge na busca de explicações para o fracasso.
Primeiramente, pare de se culpar e comece a analisar como a criança se comporta diante das suas reações. O que acontece quando você grita? O que ele faz quando você fala em um tom de voz sério? Qual é o efeito de ignorar a bagunça que ele está fazendo?
É importante analisar tudo o que você tem feito, o que dá certo e o que dá errado na hora de travar um diálogo importante com a criança.
A experiência de fato ajuda a encontrar maneiras de lidar com a situação e obter resultados melhores nas tentativas de fazer com que as crianças entendam algo importante. Contar com algumas dicas com base na psicologia e principalmente na programação neuro-linguística (PNL), pode ajudar a reduzir os estresses na criação dos filhos. Confira abaixo:
1. Mantenha o controle: nunca grite com a criança ou mostre irritação, raiva e desespero. O pequeno não vai deixar de fazer algo por medo e a atitude pode se repetir apenas para chamar a sua atenção, mesmo que seja negativa.
2. Tenha paciência: respire fundo e evite grandes irritações. Se for uma bagunça pequena, experimente ignorar. Às vezes a criança simplesmente desiste de fazer algo por ter perdido a graça.
3. De igual para igual: na hora do diálogo, desça na altura da criança e mostre seriedade. O pequeno precisa decodificar as emoções e saber quando a conversa é séria.
4. Regras claras: faça um pequeno sistema de recompensas e castigos. A criança pode ganhar alguns pontos por bom comportamento e ter que olhar para a parede por alguns minutos como castigo, por exemplo. Se o pequeno compreender a regra com clareza, pode se interessar em obedecer
5. Saiba explicar: não adianta apenas dizer não. Explique ao pequeno qual é o real risco ou problema da atitude dele e como isto pode trazer prejuízos para ele mesmo. Não se esqueça de usar uma linguagem de fácil entendimento para a criança.
6. Seja um exemplo: se você quer que o pequeno guarde os brinquedos, por que não começar a fazer o mesmo ou convidar ele para fazer juntos? Seja um exemplo, mostre na pele como você gostaria que ele se comportasse.
7. Olhe nos olhos: intensifique a sua comunicação com a criança. Olhe nos olhos enquanto fala, dê total atenção e faça o pequeno participar da conversa. Faça perguntas, tente ouvir o que ele pensa e o que tem a dizer.
By: Ana Paula Bretschneider