Hoje em dia as crianças podem ser matriculadas desde muito cedo nas aulas de idiomas, principalmente nas de inglês. Na minha época de criança, lembro que as crianças entravam nas escolas de idioma com 7 anos ou mais. Hoje já é possível entrar no inglês com apenas 6 meses de vida, como acontece no curso Dice, no Rio de Janeiro.
Nos cursos de hoje, as crianças aprendem brincando. São reproduzidas rotinas do cotidiano, como escovar os dentes, trocar de roupa, a hora de almoçar ou de dormir. As instruções são dadas toda na segunda língua e nada é conversado na “língua mãe”.
O ensino da segunda língua não atrapalha e nem dificulta o aprendizado da língua mãe. Como sabemos, o cérebro da criança tem a capacidade de criar uma gaveta para a “língua mãe” e outra para a segunda língua e, assim, usar corretamente as línguas nas diversas situações. Mesmo quando a criança utiliza as duas línguas na mesma sentença, não quer dizer que ela esteja se confundindo. É normal e com o tempo ela vai diferenciando uma da outra.
Para os adultos é mais difícil a aprendizagem de uma segunda língua, pois sua capacidade de absorver informações e transformá-las em conhecimento é mais reduzida do que em uma criança, onde seu cérebro está aberto para ser preenchido por novas informações, aumentando as conexões cerebrais e aumentando ainda mais a capacidade de aprender.