Leitura, Para Filhos, Para Pais

Livro: A árvore generosa

14 jun 2013 • por Gabriella Brandão • 1 Comentário

A árvore generosa é um lindo livro para crianças. A dois anos trás esse livro veio para a minha casa através da Ciranda do Livro realizada pela escola das crianças. Naquela época, não comprei o livro, mas passeando pela livraria na semana passada encontrei o livro, não resisti e acabei comprando.

Fui ler o livro para as crianças na hora de dormir e cada um deles reagiu de uma maneira. Luisa, chorou, ficou muito triste por causa da árvore e o Pepe queria desenhar uma árvore nova e começou a falar que não podemos arrancar nem mesmo uma folha das árvores.

Sinopse do livro: A árvore generosa é uma fábula em preto-e-branco sobre a amizade, a consciência ecológica e a passagem para a vida adulta.

Os estreitos laços que aproximam o menino e a árvore transformam-se, pouco a pouco, em distância e silêncio. Ela sempre acolhe e oferta; ele tudo pede e retira.

A árvore propõe uma relação de troca sincera e desinteressada -essa que o menino parece desaprender quando vira homem. 

No Brasil, a delicada narrativa criada por Silverstein foi traduzida pelo escritor mineiro Fernando Sabino.

 

Pautando-se pelo respeito aos leitores, a nova edição da Cosac Naify restabeleceu o formato original (e generoso) do livro. Para além das questões ecológicas, ele sugere um horizonte de cidadania e responsabilidade social. Em escala planetária.

Quando fui pesquisar sobre o livro na internet, achei um site que possuí o livro em slide show e um outro que transcreveu o livro. Copio abaixo a transcrição do livro e logo abaixo coloco as referência. Boa leitura!

Era uma vez uma Árvore que amava um menino.
E todos os dias, o menino vinha e juntava as suas folhas. E com elas fazia coroas de rei. E com a Árvore, brincava de rei da floresta. Subia no seu grosso tronco, balançava-se em seus galhos! Comia seus frutos e quando ficava cansado, o menino repousava à sua sombra fresquinha.
O menino amava a Árvore profundamente.

E a Árvore era feliz!

Mas o tempo passou e o menino cresceu!
Um dia, o menino veio e a Árvore disse:
“Menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus galhos, repousar à minha sombra e ser feliz!”
“Estou grande demais para brincar”, respondeu o menino. “Quero comprar muitas coisas. Você tem algum dinheiro que possa me oferecer?”
“Sinto muito”, disse a Árvore, “eu não tenho dinheiro. Mas leve os frutos, Menino. Vá vendê-los na cidade, então terá o dinheiro e você será feliz!”
E assim o menino subiu pelo tronco, colheu os frutos e levou-os embora.
E a Árvore ficou feliz!

 

Mas o menino sumiu por muito tempo… E a Árvore ficou tristonha outra vez.
Um dia, o menino veio e a Árvore estremeceu tamanha a sua alegria, e disse: “Venha, Menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus galhos e ser feliz.”
“Estou muito ocupado pra subir em Árvores”, disse o menino. “Eu quero uma esposa, eu quero ter filhos e para isso é preciso que eu tenha uma casa. Você tem uma casa pra me oferecer?”

“Eu não tenho casa”, disse a Árvore. “Mas corte os meus galhos, faça a sua casa e seja feliz.”
O menino depressa cortou os galhos da Árvore e levou-os embora para fazer uma casa.
E a Árvore ficou feliz!

 

O menino ficou longe por um longo, longo tempo, e no dia que voltou, a Árvore ficou alegre, de uma alegria tamanha que mal podia falar.
“Venha, venha, meu Menino”, sussurrou, “venha brincar!”
“Estou velho para brincar”, disse o menino, “e estou também muito triste.” “Eu quero um barco ligeiro que me leve pra bem longe. Você tem algum barquinho que possa me oferecer?”
“Corte meu tronco e faça seu barco”, disse a Árvore. “Viaje pra longe e seja feliz!”
O menino cortou o tronco, fez um barco e viajou.
E a Árvore ficou feliz, mas não muito!

Muito tempo depois, o menino voltou.
“Desculpe, Menino”, disse a Árvore. “não tenho mais nada pra te oferecer. Os frutos já se foram.”
“Meus dentes são fracos demais pra frutos”, falou o menino.
“Já se foram os galhos para você balançar”, disse a Árvore.
“Já não tenho idade pra me balançar”, falou o menino.
“Não tenho mais tronco pra você subir”, disse a a Árvore.
“Estou muito cansado e já não sei subir”, falou o menino.
“Eu bem que gostaria de ter qualquer coisa pra lhe oferecer”, suspirou a Árvore. “Mas nada me resta e eu sou apenas um toco sem graça. Desculpe … “
“Já não quero muita coisa”, disse o menino, “só um lugar sossegado onde possa me sentar, pois estou muito cansado.”
“Pois bem”, respondeu a Árvore, enchendo-se de alegria. “Eu sou apenas um toco, mas um toco é muito útil pra sentar e descansar.
Venha, Menino, depressa, sente-se em mim e descanse.”
Foi o que o menino fez.
E a Árvore ficou feliz.

Sites de Referência:

http://grupocontoaconto.blogspot.com.br/2009/06/era-uma-vez-uma-arvore-que-amava-um.html

http://letrasehistorias.blogspot.com.br/2013/02/a-arvore-generosa-pdf.html

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1 Comentário
  1. nanda   ///   24/05/2017 - 02H35

    maira aprenda a escrever pra depois criticar alguem a palavra certa e Revise e nao Revide kkkk,a historia e linda.

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