A uns meses atrás recebi um email me convidando a ler um livro que simplesmente achei lindo demais. Quando baixei o livro no itunes não sabia exatamente o que ia ler, na verdade só sabia que era um livro infantil.
A menina que viu Deus, do escritor Henrique Komatsu é a história da menina Aletéia, que mora numa ilha com sua avó. Ela é uma menina esperta e imaginativa e começa a formular questões em torno de Deus: Deus existe mesmo? Onde está Deus? Por que não podemos ver Deus?
A história é maravilhosa, linda demais e permite diversas reflexões sobre a vida.
O livro está disponível apenas no formato eletrônico e está entre os primeiros na lista dos livros do iTunes Brasil. O livro é gratuito.
Acesse aqui: https://itunes.apple.com/br/genre/livros-criancas-e-adolescentes/id9010?mt=11
Um pouco sobre Henrique Komatsu
Henrique Yuichi Komatsu nasceu no interior de São Paulo, em 1982, na cidade de Pereira Barreto, uma cidade que quase virou ilha com a construção de uma barragem no rio Tietê.
Quase virou ilha. Não virou, mas virou uma península. Muitas das ruas e estradas que cortavam Pereira Barreto, hoje mergulham e se perdem na água que circunda a cidade.
Nasceu nessa cidade, mas cresceu em Curitiba, onde estudou num colégio Franciscano e formou-se em Filosofia, pela Universidade Federal do Paraná.
Escreveu o primeiro romance “A Igreja de Pedra” no último ano da graduação. Até hoje gosta muito desse livro, que não cativou muitos leitores. Dos poucos que o leram, quase todos o acharam difícil. Ao final do último ano de filosofia, o autor favorito era Joseph Conrad. Adorava suas histórias náuticas. Por isso, em busca do que escrever e com o diploma de filosofia na mão, arranjou um emprego como cozinheiro em um navio de cruzeiros, onde ficou embarcado por nove meses.
Voltou à terra com o intuito firme de escrever. Mudou-se para o Rio de Janeiro. Investiu as economias na escrita. Da primeira experiência literária, tirou um objetivo: ser claro.
Não é fácil. Do esforço em ser claro, aprendeu que há uma diferença entre ser claro e ser superficial. Estabeleceu um desafio. Escrever um livro infantil claro sobre um assunto abstrato. Desse exercício nasceram os livro “A menina que viu Deus” e “Gangorra”.
Nesse meio tempo, as urgências da vida bateram à porta. Estudou para um concurso público. Hoje é acadêmico de direito na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e servidor da Justiça Federal em Campo Grande/MS. Às vezes, para assimilar a loucura que ronda a burocracia, escreve suas impressões sobre a repartição e sobre o mundo jurídico num blog (www.komatsu.blogspot.com).
Todos os livros são bons. E sim, A igreja de pedra é uma leitura difícil..
Conheço pessoalmente o escritor. Pessoa sensata e muito humana.
O livro físico sairá em breve.
Muito feliz por suas palavras em relação a sua linda obra.
Abraço