Saber identificar se a criança pratica ou sofre bullying é essencial, se você já conferiu meus outros dois posts sobre o assunto você já está por dentro! Mas como lidar com essa agressividade e auxiliar seus filhos durante esses momentos? Separei algumas dicas de como você pode lidar com as crianças passando por essa situação.
Meu filho pratica bullying, e agora?
Se você identifica sinais de agressividade partindo de seus filhos é essencial que você faça o acompanhamento e entenda as motivações. A primeira dica é procurar ajuda de uma profissional da psicologia para auxiliar durante todo esse processo. Pode ser que o comportamento esteja relacionado a algum trauma sofrido, seja alguma reprodução de comportamentos de pessoas próximas, ou até mesmo que ele esteja sofrendo bullying de um lado e praticando pelo outro. Por isso a terapia é importante, tanto a individual como a familiar.
E nos casos de quem sofre bullying?
Se você já percebeu sinais de que seus filhos sofrem bullying, a primeira coisa que deve ser feita é informar a comunidade escolar, pois é possível que aconteça com outras crianças. A partir disso, a escola pode trabalhar com campanhas de conscientização e acompanhamento psicológico com o grupo de crianças. Outro ponto essencial é evitar obrigações: caso você veja que seus filhos estão evitando contatos sociais, como ir a festas de amigos, evite forçar a participação.
Algumas vezes achamos que isso pode ser timidez, e que obrigar a criança a participar vai fazer com que ela socialize melhor, mas lembre-se que pode ter algum motivo por trás. Algumas crianças não se sentem confortáveis por causa de algum tipo de bullying sofrido, e por isso evitam participar de reuniões sociais.
O acompanhamento é essencial nos dois casos!
Ficar atento aos sinais, abrir um espaço seguro para a conversa e incentivar a terapia é muito importante para que as crianças possam aprender a lidar melhor com o bullying. Ao iniciar o acompanhamento cedo é possível prevenir possíveis problemas que podem aparecer no futuro, como ansiedade, depressão, problemas de desenvolvimento escolar e até mesmo transtornos alimentares.