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Pré Adolescência – Mãe Amiga!

10 jan 2014 • por Gabriella Brandão • 0 Comentários

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O post de hoje é mais um da “coluna” Mãe Amiga!. A Mãe Amiga de hoje é a Flávia Mendes, mãe de Gabriel (12 anos) e Raphaella (10anos). Ela vai nos contar um pouquinho de como é a pré adolescência. Espero que gostem, vamos lá…

Quantas vezes nós, os pais, nos pegamos ansiando pelo rápido crescimento de nossos bebês? Sem dúvida, muitas. Acompanhamos seus primeiros passos na expectativa de que consigam logo caminhar por si sós, aprender de tudo, enfim, se tornarem adultos responsáveis, competentes, independentes de nós.

O tempo passa depressa, inexorável, e, sem nos darmos conta, de repente, enxergamos nos meninos uma sombra do buço, alguns raros pelinhos espalhados pelas pernas, axilas, começo de mudanças na voz e, nas meninas, aquele ameaço de peitinho, algumas novas maneiras de falar e de andar, um início de cinturinha, outras preferências.

E levamos um susto enorme! Nos damos conta de que o nosso “bebê”, aos onze, doze anos, está se transformando num jovem, em plena pré-adolescência, já com os primeiros sinais de uma mudança que será para sempre. E vem aquela estranha sensação, misto de desamparo, dúvida, esperança e alegria.

Que fazer agora? Como agir? Por mais que tenhamos lido a respeito, não existe uma escola de pais, com curso de pós-graduação. Tudo é novo agora, cada caso é um caso. Lembrar da nossa época? Já está um pouco longe e éramos filhos, não pais. Estamos acostumados a dar ordens, a ajudá-los em tudo, até a escovar seus dentes. E agora? Deixá-los agir por conta própria só porque cresceram ou ainda guiá-los? De que forma tratá-los: como crianças ou como adultos?

As dúvidas nos assombram. É o medo do desconhecido e faz parte da vida de todos nós, pais e filhos, em todas as fases que atravessamos. Para eles também é um tempo novo, em que podem, até mesmo, não saber onde se situarem.

Aí continua a entrar o bom senso, o bom exemplo, o quase inatingível meio termo e nosso instinto de pais, tão importante na criação dos filhos que, para nós, não terminará nunca. Saber como e quando vai depender de cada um deles, mas, o essencial nesse árduo caminho é, sem dúvida, o eterno diálogo, indispensável em qualquer relacionamento. Através dele tentamos nos colocar no lugar desses pré-adolescentes e, assim, ajudá-los em todas as situações.

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Se quiser participar da Coluna Mãe Amiga, mande seu relato para dicaspaisefilhos@gmail.com será um prazer! Estarei aqui com a coluna mãe amiga sexta feira de quinze em quinze dias. Até o próximo relato. Beijos

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