Todo o cuidado é pouco durante a gravidez. Enquanto uma nova vida se forma, as mamães devem se preocupar com tudo: alimentação, atividade física moderada e também proteção contra doenças, que podem ser perigosas ao bebê e também a mulher.
Uma das doenças que merecem atenção é a ornitose, também conhecida como psitacoce. Transmitida pela bactéria Chlamydia Psittaci, a doença é pouco conhecida e pode provocar complicações como pneumonia, levando ao óbito em alguns casos. Os idosos são mais propensos, mas pessoas com imunidade baixa, incluindo gestantes, também correm riscos.
A doença é provocada por aves, sendo que o contato com pombos é mais comum. Pessoas que criam estes animais, como papagaios e periquitos, devem ficar ainda mais atentas, pois a bactéria não manifesta nenhum sintoma na ave e não há sinais que indiquem se o animal está ou não infectado.
Recentemente no Japão, uma mulher foi internada na 24° semana de gravidez e morreu no hospital, após sofrer complicações. A doença foi confirmada mais tarde, após exames que identificaram a presença da bactéria no corpo da paciente.
O arquipélago nipônico costuma registrar diversos casos por ano de pessoas infectadas com a bactéria e a maioria dos pacientes já está na terceira idade. Foi a primeira vez que o Ministério da Saúde do país registrou um caso de morte de gestante, mas o episódio serviu para que as autoridades fizessem um alerta a todas as mulheres que estão esperando um bebê.
Em entrevista ao jornal japonês Sankei Shimbun, um porta-voz do Ministério explicou que a imunidade das gestantes é mais baixa, o que faz com que as mulheres grávidas se tornem alvos mais fáceis de vírus e bactérias, mesmo quando a doença é pouco conhecida.
No Brasil, há registros de surtos esporádicos. Em 2007, mais de 20 pessoas foram diagnosticadas com a doença no Rio Grande Sul e houve casos graves de internação. Em Portugal, um estudo mostrou que houve 759 casos entre 1974 e 1981 e 10% dos casos foram provocados por pombos.
Transmissão
A ornitose pode ser transmitida por contato com as fezes da ave, como a inalação dos dejetos. Pode parecer estranho, mas o ato não é incomum para quem cria pássaros e, consequentemente, se envolve com a higiene do ambiente onde os animais ficam.
Outras atitudes, como encostar a própria boca no bico da ave, também podem provocar a transmissão da bactéria. Durante a gestação, evite contato muito próximo com os animais, caso haja aves na sua rotina.
O período de incubação da doença pode ser de até duas semanas e os primeiros sintomas se confundem facilmente com um resfriado. Tosse, febre, dor de cabeça e mal-estar se manifestam rapidamente e é muito importante que o atendimento médico será conduzido de imediato.
As complicações envolvem principalmente problemas respiratórios, formação de pneumonia ou bronquite. É comum que o paciente tenha perda de consciência e se houver fragilidade no organismo, a doença é ainda mais perigosa.
By: Ana Paula Bretschneider
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